Texto não-escolhido _sem número
- Carol Dia
- 22 de mai. de 2020
- 1 min de leitura
Pensei umas quarenta veis antes de decidir chegar
Na cabeça passa medo passa que eu não vou conseguir
É mais fácil desistir antes mesmo de tentar
Mas não foi assim que minha mãe me ensinô
A memória das minhas ancestrais me inspira a alcançar
Um degrau a mais em direção ao céu a cada dia
Tudo que negaram pra nois
Tudo que disseram que não
E tudo que eu não podia
Tô mostrando que pode ser melhor meu dia
Mingua a noite
Na mente passa minha vida
"Anda sempre com o vento a seu favor, minina"
Portando a vontade e puxando na hora as ideia
Lá do fundo do seu ser
Não tenho nada a não ser eu que é meu corpo
Nessa encruzilhada do viver
Escrever pra tentar decifrar esse sentimento louco de ter tudo na garganta
E poder agora gritar
De ser eu nesse instante que significa o olhar trocado no fazer a moeda circular
Nesse circuito integrado que é desenvolver a função da sobrevivência sozinha
Na função eu tô desde que saí me vi fazendo o corre que minha mãe um dia fez por mim pra hoje eu tá aqui
Tenho proceder e chego pedindo licença
Não penso muito em recompensa
Minha vó me deu a bença antes de eu partir
Sou bicho do mato e presença na city
Vou fazendo meu corre pelo certo e sabendo meus limite
Babilônia fluxo mar asfalto tudo junto
Me resta riscar uns restos de pensamento solto esperando o busu chegar
Nesse ponto de colisão algo sempre novo nova ideia cria e desliiiiiiiiiiiiiiiiizaaaaaa no ar
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