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  • Foto do escritorCarol Dia

alguma paixão de verão que passou




memória inevitável

a porta aberta o ar a noite entrando em tudo (em nós) que pegasse fogo

junta corpa pele boca

palma da mão

escorrendo tudo derramando no chão

pela parede desliza puxa come deita


molhada

uma em cima da outra

olho pra cima o teto alto sem luz

inspira baixa o olhar pra dentro

expira e fora a lua brilha


mostra aos meus olhos os seus fechados pernas abertas o teto alto baixo alto baixo e o som da sua voz suave coisa nenhuma em baixo ou cima de nós ecoam no ouvido o ritmo em que aperta a pele e toca dentro e fora mexe grita sai pelos dedos língua arde queima olha ri rimos perto bem perto respira lenta longa devagar vem vir viraa joga faz e desfaz fala fuma deita acolhe e queremos mais

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